quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dinheiro é tudo?


Quem é o louco que não gosta de dinheiro? Dinheiro é maravilhoso para muitas coisas na vida e fundamental para outras. Mas não é tudo!
Todos trabalhamos porque gostamos, mas também porque precisamos de dinheiro para suprir as nossas necessidades básicas, tais como, nos alimentarmos, nos vestirmos, termos um teto para morar e nos divertirmos de vez em quando. Isto é o básico.
Viver sem dinheiro não é bom. Mas ser escravo do dinheiro, é péssimo. Pessoas que querem mais e mais dinheiro. Nunca tem o suficiente, apesar de terem o bastante. Deixam de comer, de se divertir, de viver. Só sabem economizar. Pensam somente no amanhã, nunca no agora.
Essas pessoas não percebem que o tão desejado dinheiro que economizaram a vida toda, não compra muitas coisas que também são importantes para vivermos neste mundo, como educação (elegância, requinte), saúde (até ameniza, mas não compra), amizades (só as não verdadeiras), ética e moral e, finalmente, o tempo perdido. Tem até aqueles que preferem deixar muitos bens para seus filhos, só que, certamente, nunca perceberam que na infância tinham carência de outras coisas que não eram materiais.
Economizam o que podem a cada dia e, no final da vida, dão-se conta de tudo o que deixaram de fazer, dos prazeres da vida que perderam. É o arrependimento que não tem volta.
Ignoram um passeio diferente com a família, uma viagem para a praia, um jantar romântico com o(a) amado(a), um estudo de melhor qualidade para os filhos. A preocupação é apenas economizar.
Todos devemos ter uma segurança financeira. É saudável que a tenhamos. Mas chegar na velhice e ter somente segurança deve ser muito chato. Um vazio! O ideal seria ter tudo aquilo que almejamos, mas com o equilíbrio, sem ganância. Em primeiro lugar vivermos bem como aqueles que amamos, preservarmos a nossa saúde, buscarmos aprimorar o nosso intelecto e, sempre que possível, fazermos uma poupança. Jamais inverter esta ordem, porque daí haverá uma inversão de valores e, mais cedo ou mais tarde, chegará a danada da insônia. E é neste momento que o dono do cofrinho recheado compreenderá que, com o dinheiro poderá comprar a cama, mas não o gostoso, tranquilo e merecido sono.