terça-feira, 10 de maio de 2011

Violências da modernidade

Violência no trânsito, violência nas escolas, violência nas ruas, violência dentro da própria casa. Violências da modernidade.
Na verdade, esta modernidade deveria causar nas pessoas mais sabedoria sobre a vida e menos atos violentos. As pessoas já viveram muito e muito tem a contar para os mais jovens e menos experientes sobre o que é certo e o que é errado. Mas, é exatamente ao contrário o que está acontecendo.
As pessoas tem acesso a estas informações, mas ignoram, pensando que nada vai acontecer com elas. Correr de carro é muito bom, ter uma arma em casa demonstra poder, trapacear e agredir os outros é sinal de esperteza. E, tudo isso, unido a facilidade de acesso a armamentos, carros mais velozes e uma legislação amena, é traduzido todos os dias nas notícias que assistimos na mídia e que nos assustam.
Tudo é muito confuso. Muitos tem seus palpites. O meu palpite sugere mais educação para os jovens e seus pais, fiscalização e legislação mais rigorosas.
Ensinar os filhos que é errado roubar, maltratar e agredir os outros, mentir, dirigir antes da idade permitida. Impor limites. Mostrar a eles que estas atitudes acarretam conseqüências, sempre muito ruins. O problema é os próprios pais dão maus exemplos para os filhos. Daí fica difícil.
Dirigir antes da idade permitida pela lei não pode, assim como dirigir sem habilitação. Normalmente, motoristas que tem a devida habilitação já cometem grandes infrações no trânsito, imagine então aqueles que nunca passaram por uma auto-escola. Se a pessoa não tem a habilitação é porque nunca fez auto-escola, fez uma auto-escola e não tem capacidade de passar nos testes ou então porque um dia teve uma habilitação e a perdeu, pelo excesso de infrações de trânsito. Então, como uma pessoa deste tipo pode estar dirigindo pelas nossas ruas. Pode e está!
Se este adulto não tem consciência de seus atos e da possibilidade de um veículo se tornar uma arma em suas mãos, coloque-o atrás das grades, para nunca mais matar ninguém!
Pense na sua família, nas crianças e idosos que circulam na cidade. Como podem estar seguros? Como podemos estar seguros?
Por que tanta pressa? Todos os compromissos do mundo são mais importantes do que a vida de uma pessoa? Ser irresponsável no trânsito deixa o motorista mais interessante para as outras pessoas? E se fosse com alguém da nossa família? Como reagiríamos?