terça-feira, 28 de junho de 2011

Programas sociais e o controle da natalidade

Não sou contra os programas sociais do governo que atendem as famílias carentes do Brasil. Apenas acho que estes programas de auxílio financeiro também deveriam vir acompanhados de programas de conscientização para o controle da natalidade. Sempre que vejo uma família bem carente e com grande número de filhos me pergunto o que faltou para estes pais na hora de optarem em formar uma família tão numerosa: bom senso, educação, conhecimento de métodos preventivos, ou um bom programa do governo que pudesse proporcionar tudo isto ao mesmo tempo?
O Governo dá bolsa-família, vale-gás, vale isto, vale aquilo, às custas do dinheiro público. Isto não seria um problema se um dia a carência destas famílias terminasse por uma melhor condição de vida. Mas, infelizmente, o que vemos são famílias crescendo cada vez mais e sem nenhuma perspectiva de melhora. E, para piorar, alguns pais fazem desses auxílios a renda principal familiar, ficam ociosos durante todo o tempo, só esperando o dia de receber as doações.
Já a Igreja Católica, por sua vez, não incentiva o controle da natalidade. Isto é um absurdo! Se não concordamos com algo, ao menos devemos oferecer alternativas para o problema, e não apenas ir contra. Crianças passando fome, frio, carentes de carinho. E não é um programinha assistencial aqui e outro acolá que resolverão esses problemas.
Todos devemos fazer a nossa parte. Acontece que já fazemos muito pagando altos impostos. Devemos, sim, cobrar mais competência do governo ao conceder tantos benefícios sociais, fazendo disso uma indústria, já que estão trabalhando com dinheiro público. Ajudar, mas em contrapartida cobrar e fornecer a esses pais alternativas eficazes de redução do número de filhos para uma melhor qualidade de vida de todos nós.