terça-feira, 21 de junho de 2011

Quase honestos

É lamentável convivermos com pessoas que são desonestas e não podemos fazer nada. Pessoas que, apesar de terem tomado para si o que não lhes pertencia, sem nenhuma autorização, se definem como corretas e honestas.
Tem o ladrão de galinhas que rouba para se alimentar e tem o ladrão mau caráter, que rouba mesmo sem precisar, só para aumentar o seu patrimônio. Não acho que o ladrão de galinhas tenha razão, porque quem rouba R$ 1 real ou rouba milhões é desonesto do mesmo jeito. Apenas o que diferencia um do outro é que o ladrão mau caráter simplesmente comete o crime sem se preocupar se está ou não prejudicando a vida de outras pessoas. É egoísta e consegue apenas visualizar o seu próprio benefício.
E o pior de tudo isto é que o mau caráter tem o poder de ser um bom ator e conseguir enganar os seus familiares e amigos mascarando a sua desonestidade. Outros, para piorar, enganam o povo, se elegendo para cargos políticos. Imagino que o povo desconhece ou esqueceu seu passado duvidoso. Não gostaria de acreditar que os políticos desonestos foram eleitos porque compraram votos.
Desvio de dinheiro na saúde, na educação, nas instituições bancárias, nas pequenas e grandes empresas, nas obras públicas. Desonestidade entre familiares. Fraude em concursos. Fraude em licitações.
Infelizmente, nunca estaremos livres dos desonestos. Eles sempre estarão por aí. Dentro da própria família, entre colegas de trabalho, na nossa comunidade e entre os nossos governantes. A dica é ficar atento, confiar desconfiando, ter um bom controle, e ser rigoroso na escolha daqueles que irão administrar o dinheiro do povo, o nosso dinheiro. E torcer para que um dia a máscara caia e este criminoso seja punido.