terça-feira, 7 de setembro de 2010

O empurrãozinho que faltava

Que tipo de ser humano nós nos definimos? Será que ao encontrarmos um amigo com dificuldades somos aquelas pessoas que damos o empurrãozinho para terminar de derrubar ou somos as pessoas que trazemos para junto da gente e tentamos ajudá-lo a encontrar uma solução para seus problemas?
Ninguém tem a obrigação de ajudar ninguém, pois cada um já enfrenta seus próprios problemas. E todos temos problemas, não importa se somos os mais ricos, os mais bonitos ou os mais inteligentes. Ninguém escapa das dificuldades da vida. E, parece até ironia, mas muitas vezes quando não temos problemas na vida, damos um jeitinho de achar um.
Mas, voltando ao empurrãozinho que faltava, se fizéssemos uma pesquisa certamente teríamos a certeza que, infelizmente, a maioria das pessoas dá o empurrãozinho. Apenas a minoria escolhe ajudar a pessoa e não derrubá-la ainda mais. E muitas vezes isto é uma conseqüência da própria vida corrida que enfrentamos que nos torna pessoas egoístas.
Na verdade seria ótimo que nunca precisássemos das outras pessoas. Mas isto é impossível. Começando no nosso trabalho que precisamos ser uma equipe para juntos buscarmos um bom resultado para a empresa e para atender da melhor forma os nossos clientes. No nosso lar somos uma família buscando a felicidade coletiva. Então, porque no grupo de amigos, não poderíamos ser também uma espécie de equipe, uma família, tentando uns ajudar aos outros? Porque isto é uma ilusão. Quando isto acontece, posso afirmar que são raras as vezes.
Assim cada um deve tocar para frente o seu barco, dando um rumo para ele, sabendo que está sozinho neste mundão e que as pessoas ao nosso redor são meros coadjuvantes deste filme que é a nossa vida e que o papel principal cabe somente a nós mesmos.

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